O artesanato e o feito à mão podem assumir muitas formas.
Pode ser algo decorativo, que embeleze a nossa vida ou a nossa casa. Pode ser algo de exposição, como a pintura ou a cerâmica.
Mas a minha dimensão preferida é, sem dúvida, a utilidade. Se o projeto/peça tiver uma vertente utilitária capta logo a minha atenção e segue para a lista de projetos a realizar.
Eu adoro criar algo que seja, efetivamente, útil no dia-a-dia para mim e/ou para quem o pediu.
Quando vejo algum projeto num livro, revista ou mesmo na internet se não tiver essa dimensão, acho bonito, mas perco o interesse em reproduzi-lo ou criar a minha versão.
Se não for algo que eu utilizaria no dia-a-dia, que eu não vejo qualquer forma de ser útil como peça individual ou como complemento de outra, esqueçam. Fazê-la vai ser mesmo um sacrifício.
Por isso, quando me desafiam para criar algo que eu vejo, na hora, a utilidade que aquilo pode ter, os olhinhos até brilham. As pesquisas e os protótipos começam logo, as ideias pululam e escolher uma torna-se muito complicado, a operacionalização da coisa fica para segundo plano...
Quando me pediram para fazer a minha versão de m quadro de recados/memórias, adorei a ideia. Nunca tal me tinha passado pela ideia fazer. A mentora da ideia tinha um moodboard do que tinha pensado e a cor e a meu cargo ficou tudo o resto.
O resultado foi este...
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