27 junho 2021

A primeira... | Capa de livro



"Nunca julge um livro pela capa, pois o seu conteúdo pode ser surpreendente."
Artur C. Martins

Neste regresso às costuras, o foco tem sido, sobretudo, fazer peças que há muito me faziam falta.
Que há muito estavam na lista de espera.
No entanto, pelo meio há sempre tempo para fazer uma peça que me dá imenso gozo fazer: uma capa de livro.
Foi das primeiras peças que fiz (senão mesmo a primeira!) e ocupa, sem dúvida, um lugar especial no meu coração. 
É talvez a peça que mais versões tem e aquela para a qual parece nunca faltar inspiração.





E porquê uma capa de livro?

Desde que sei ler que adoro livros. Adoro ler. Adoro perder-me pelas páginas, pelas histórias. 
Adoro o cheiro de livros novos. 
Mas não gosto só de lê-los. Adoro igualmente tudo o que tenha a ver com eles.
Assim quando comecei a pesquisar sobre a viabilidade de avançar para a costurar não foi preciso muito para me decidir: bastou-me deparar com uma capa de livro. :-)
Ficou logo ali decidido que iria aprender costura criativa e a primeira peça que iria fazer seria uma capa de livro.
Sei que muito formadores da área recomendam começar por outras peças, mas eu tenho a mania de me iniciar em grande numa arte. E por isso fazer uma peça que era maioritariamente por linhas retas não deveria ser muito difícil, certo? (nem imaginava o quão enganada estava!)

Além disso, havia todo um conjunto de benefícios em usar as ditas capas, senão vejamos:
1. proteção do livro contra eventuais agressões (dobras, sujidade, bebidas, etc);
2. manter o mistério sobre a nossa leitura (muito útil contra os curiosos dos transportes públicos);
3. como trazem um marcador de página agregado, sabemos sempre onde vamos...

Mas, independentemente de tudo e de todos os privilégios que há em usar uma capa de livro, sejamos sinceros: nós as mulheres lá precisamos de desculpas para usar coisas giras?

E vocês também usam capas de livro?




**INDISPONÍVEL**


**PEÇA ÚNICA**


20 junho 2021

A bibliotecária de Auschwitz | Capa de Livro



“Em Auschwitz, a vida humana vale menos que nada; tem tão pouco valor que já nem sequer se fuzila ninguém porque uma bala é mais valiosa do que o homem. Há grandes câmaras onde se usa o gás Zyklon porque reduz os custos e com uma só lata pode matar-se centenas de pessoas. A morte transformou-se numa indústria que só é rentável trabalhando por grosso.”
in A bibliotecária de Auschwitz











É desta forma fria e cruel que começa este livro. 
Que viajamos até Auschwitz-Birkenau. 
Lugar de incontáveis atrocidades levadas a cabo pelos Nazis durante a II Guerra Mundial.
Edita Adlerova é uma menina de 14 anos. Uma das poucas crianças que sobrevive no campo.
Vítima de todas as atrocidades que uma família judia da época viveu, encontra refúgio nos livros que as crianças e alguns adultos bastante resilientes do Bloco 31, instalado no campo BIIb (também conhecido como "campo familiar") têm à disposição.
No meio da máquina de extermínio que eram os nazis, este Bloco funcionava como uma espécie de escola, onde as crianças que o frequentavam tinham algumas benesses e podiam viver um pouco.
Edita era a bibliotecária, a feroz guardiã do bem mais precioso que detinham: oito livros.
Era ela que diariamente os recolhia no esconderijo, os escondia nos bolsos, feitos de propósito e escondidos debaixo do seu vestido, e os disponibilizava tanto para as crianças, quanto para os adultos que tinham a sorte de conseguir "dar aulas" no pavilhão.

Ler este livro é como levar um murro no estômago. Coloca tudo em perspetiva.
Leva-nos a questionar até onde pode ir a crueldade e maldade humana? 
(Que com Hitler parece ter sido um poço sem fundo...)
Baseado em factos e personagens reais, o autor leva-nos numa viagem pelos horrores do nazismo.
Com uma linguagem direta, sem grandes floreados, onde nem os detalhes mais macabros e cruéis são escondidos ficamos a conhecer a vida de Dita num campo de concentração nazista.
No entanto, somos igualmente confrontados com a coragem e destreza de uma jovem de 14 anos, que se vê a mãos com uma tarefa que poderia ser a sua sentença de morte e, no entanto, ela leva a cabo de uma forma bastante corajosa e destemida.
Pelo meio estão os livros...fonte de conhecimento e lugar de inigualáveis aventuras, que permitem que os frequentadores do pavilhão não se rendam e lutem até à libertação final do campo.
Que permitem que os judeus continuem a sonhar.
Porque os livros têm essa capacidade. De nos fazer sonhar, de nos levar em viagens magníficas pelo tempo e espaço, sem sair do lugar. De serem uma fonte inesgotável de conhecimento.
Os livros são vida!



Sinopse:
Um romance comovente: uma história extraordinária e pungente.
Nova edição enriquecida com um epílogo em que o autor e a protagonista falam dos anos que passaram desde a publicação do livro.

Sobre a lama negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias». Um emocionante romance baseado em factos reais, que resgata do esquecimento uma das mais comoventes histórias de heroísmo cultural.

**VENDIDO**

**PEÇA ÚNICA**

13 junho 2021

Não ao plástico! | Ecobag


"Estou dizendo para vocês que há esperança. Eu tenho visto isso. Mas ela não vem dos governos e corporações. 
Ela vem das pessoas."

Greta Thunberg, Conferência pelo clima, ONU

Quando preparava este post deparei-me com esta frase da Greta.
E existe tanta, mas tanta verdade nela.
Tudo no mundo acontece, tudo no mundo muda porque as pessoas o fazem.  
Se existe lixo no chão é porque as pessoas o deitam.
Se há falta de peixe no mar é porque poluímos as nossas praias.
Se há muito plástico no mundo é porque nós usamos muito plástico no nosso dia-a-dia.
Logo para haver mudança, ela tem de partir das pessoas. Não dos governos.
E o exemplo mais próximo que temos é a luta contra esta maldita pandemia.
Ela vai acabar um dia (porque vai!), mas vai acabar quando as pessoas tomarem as rédeas e decidirem cumprir as regras. Não porque os governos vão impor regras.
Tudo nesta pandemia é da responsabilidade das pessoas e não dos governos.

Cá por casa optamos, cada vez mais, por substituir o uso do plástico, por outros materiais, sustentáveis de preferência.
Sobretudo, o plástico de uma utilização.
Por isso, há muito que na mala andava um saco sempre pronto para aquelas compras inesperadas.
Quando se estragou tratei de colocar mãos à obra e saiu um ecobag, bastante giro.
Simples, mas que já se revelou muito útil.
E já se tornou um companheiro inseparável que anda sempre comigo na mala.







**INDISPONIVEL**

**PEÇA ÚNICA**

06 junho 2021

O valor de uma capa... | Capa de livro




"A leitura engrandece a alma."
Voltaire

Quem me conhece sabe que sou uma leitora ávida. Tenho sempre um livro comigo.
 E como amante da literatura tenho, como é óbvio, uma predileção especial pelo objeto livro.

Gosto de o ler, gosto do cheiro que tem quando é novo, mas também gosto de os estimar. 
Talvez porque não seja uma compradora compulsiva deles (não daria financeiramente e a nível de espaço) tenho um especial cuidado com os livros que leio. 
Afinal de contas, eles veem maioritariamente da biblioteca pública da minha cidade. Um espaço que, ao final das contas, todos nós sustentamos com os nossos impostos. Logo há que valorizar e "estimar" o erário público.

E da mesma forma que não gosto que estraguem as  minhas coisas, também não gosto de estragar o que não é meu. 
Assim há muito que me habituei a ter uma capa para os proteger.

E, como não poderia deixar de ser, gosto particularmente das capas de livro artesanais.
 São personalizáveis e únicas no mercado. 
Sei que não vai haver uma igual por aí.

Mas, para além, de gostar de ler, de gostar de capas de livro artesanais, gosto igualmente de fazê-las.
Foi o primeiro produto que fiz quando comecei a costurar. 
Tenho, por isso, um especial carinho por elas.






**VENDIDO**

**PEÇA ÚNICA**