12 maio 2018

Oficina de ponto cruz

 
Uma das primeiras artes que aprendi a fazer foi o Ponto Cruz.
Aprendi com uma prima e, mais tarde, aperfeiçoei a técnica com uma colega da minha mãe, ela sim uma profissional da coisa. ;-D
Hoje em dia, apesar de não ter um diploma escrito que o certifique, sei identificar e fazer ponto de cruz perfeito e é engraçado que vendo uma peça dou logo conta dos erros, mesmo que os queira ignorar. :-D
É uma arte que me dá particular prazer fazer nos meses de frio.
Porque que me enrolo no sofá, com mantas nas pernas, o trabalho que tenho na altura em mãos de um lado, uma chávena de chá no outro e a televisão como barulho de fundo.
Estas são as minhas tardes de outono/inverno preferidas.
Sendo este um blogue de partilhas lembrei-me de partilhar, aquilo que já alguém partilhou comigo.
O conhecimento e a informação são validados enquanto tal quando são transmitidos e partilhados. :-)
O que aqui vou partilhar é a forma como eu faço. Que resulta melhor para mim. De uma forma simples. Despretensiosa. Fácil.
 Quem sabe alguém não se entusiasma e ganha também esta paixão.
Quem me acompanha?
 
E como este pretende ser um espaço de partilha e só terá sentido se houver contribuições, por isso se tiverem dúvidas, comentários é só usar e abusar da caixa de comentários!!
 

06 maio 2018

Mãe


Conheço a tua força, mãe, e a tua fragilidade.
Uma e outra têm a tua coragem, o teu alento vital.
Estou contigo mãe, no teu sonho permanente na tua esperança incerta
Estou contigo na tua simplicidade e nos teus gestos generosos.
Vejo-te menina e noiva, vejo-te mãe mulher de trabalho
Sempre frágil e forte. Quantos problemas enfrentaste,
Quantas aflições! Sempre uma força te erguia vertical,
sempre o alento da tua fé, o prodigioso alento
a que se chama Deus. Que existe porque tu o amas,
tu o desejas. Deus alimenta-te e inunda a tua fragilidade.
E assim estás no meio do amor como o centro da rosa.
Essa ânsia de amor de toda a tua vida é uma onda incandescente.
Com o teu amor humano e divino
quero fundir o diamante do fogo universal.
António Ramos Rosa