20 junho 2021

A bibliotecária de Auschwitz | Capa de Livro



“Em Auschwitz, a vida humana vale menos que nada; tem tão pouco valor que já nem sequer se fuzila ninguém porque uma bala é mais valiosa do que o homem. Há grandes câmaras onde se usa o gás Zyklon porque reduz os custos e com uma só lata pode matar-se centenas de pessoas. A morte transformou-se numa indústria que só é rentável trabalhando por grosso.”
in A bibliotecária de Auschwitz











É desta forma fria e cruel que começa este livro. 
Que viajamos até Auschwitz-Birkenau. 
Lugar de incontáveis atrocidades levadas a cabo pelos Nazis durante a II Guerra Mundial.
Edita Adlerova é uma menina de 14 anos. Uma das poucas crianças que sobrevive no campo.
Vítima de todas as atrocidades que uma família judia da época viveu, encontra refúgio nos livros que as crianças e alguns adultos bastante resilientes do Bloco 31, instalado no campo BIIb (também conhecido como "campo familiar") têm à disposição.
No meio da máquina de extermínio que eram os nazis, este Bloco funcionava como uma espécie de escola, onde as crianças que o frequentavam tinham algumas benesses e podiam viver um pouco.
Edita era a bibliotecária, a feroz guardiã do bem mais precioso que detinham: oito livros.
Era ela que diariamente os recolhia no esconderijo, os escondia nos bolsos, feitos de propósito e escondidos debaixo do seu vestido, e os disponibilizava tanto para as crianças, quanto para os adultos que tinham a sorte de conseguir "dar aulas" no pavilhão.

Ler este livro é como levar um murro no estômago. Coloca tudo em perspetiva.
Leva-nos a questionar até onde pode ir a crueldade e maldade humana? 
(Que com Hitler parece ter sido um poço sem fundo...)
Baseado em factos e personagens reais, o autor leva-nos numa viagem pelos horrores do nazismo.
Com uma linguagem direta, sem grandes floreados, onde nem os detalhes mais macabros e cruéis são escondidos ficamos a conhecer a vida de Dita num campo de concentração nazista.
No entanto, somos igualmente confrontados com a coragem e destreza de uma jovem de 14 anos, que se vê a mãos com uma tarefa que poderia ser a sua sentença de morte e, no entanto, ela leva a cabo de uma forma bastante corajosa e destemida.
Pelo meio estão os livros...fonte de conhecimento e lugar de inigualáveis aventuras, que permitem que os frequentadores do pavilhão não se rendam e lutem até à libertação final do campo.
Que permitem que os judeus continuem a sonhar.
Porque os livros têm essa capacidade. De nos fazer sonhar, de nos levar em viagens magníficas pelo tempo e espaço, sem sair do lugar. De serem uma fonte inesgotável de conhecimento.
Os livros são vida!



Sinopse:
Um romance comovente: uma história extraordinária e pungente.
Nova edição enriquecida com um epílogo em que o autor e a protagonista falam dos anos que passaram desde a publicação do livro.

Sobre a lama negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu. No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias». Um emocionante romance baseado em factos reais, que resgata do esquecimento uma das mais comoventes histórias de heroísmo cultural.

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